quarta-feira, 31 de março de 2010

As comidas mais exóticas do mundo


Por Letícia Vieira

Não há dúvidas de que o mundo todo guarda, em sua cultura, os alimentos mais exóticos que possa se imaginar. E esses alimentos, muitas vezes, nos fazem torcer o nariz, não? Mas comida exótica não é sinônimo de comida ruim; é apenas uma questão de hábitos e culturas locais.


Segundo a revista Mundo Estranho, a comida mais exótica do mundo é a caranguejeira frita. Sim, aquela aranha feia e peluda que todos têm pavor é a espécie mais consumida por não ser venenosa. Seu abdômen é a parte mais cobiçada, pois é onde se concentra a maior parte da carne.


Em seguida vem caldo de Turu. O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, que vive em árvores podres e caídas A iguaria brasileira é consumida em um caldo com farinha ou moquecas com o bichinho vivo e cru. O cérebro de macaco vem em terceiro lugar na lista e é bastante consumido no continente africano, onde é considerado alimento afrodisíaco e rico em fósforo, proteínas e vitaminas.


E por aí continua o ranking das 10 comidas mais exóticas do mundo: omelete de larva do bicho-da-seda, sopa de cachorro, canguru ao vapor, morcego à caçarola, farofa de formiga, filé de peixe venenoso e escorpião frito são quitutes apreciados ao redor do mundo, cada um a sua maneira e de acordo com sua cultura.

terça-feira, 30 de março de 2010

Orgânicos: Uma alimentação natural e rica em nutrientes


Por Leticia Mariane S. Paiva


Nossa saúde depende diretamente da nossa alimentação por isso, estar atento ao que consumimos diariamente é imprescindível. Uma dieta rica em verduras, legumes e frutas é quase uma garantia de uma boa qualidade de vida. Mas nessa era do agrotóxico fica a duvida: será que esses alimentos trarão benefícios para a minha saúde ou será que a quantidade de produtos químicos que contém neles me fará mais mal que bem?

Para garantir que a alimentação balanceada e rica em legumes e verduras traga apenas benefícios para a saúde de quem as consomem os orgânicos estão com toda a força. Na verdade, eles sempre estiveram presentes nas mesas em todas as refeições, mas com a correria que a vida moderna impôs, esses hábitos acabaram se perdendo e a alimentação natural e balanceada deu lugar ao industrializado.

Alimentos orgânicos são aqueles cultivados sem fertilizantes químicos ou agrotóxicos. Orgânicos dizem respeito à qualidade do processamento do alimento, incluindo a qualidade do solo onde ele é plantado. São alimentos obtidos de maneira simples, pelas ações da própria natureza.

A grande vantagem de se consumir alimentos orgânicos é que eles são mais enriquecidos de nutrientes e vitaminas. O nome orgânico é explicado por essa ideia: eles são cultivados em solos férteis, livres de agrotóxicos e devido a isso interagem e são muito melhor absorvidos pelo nosso organismo.

Quando falamos em alimentos orgânicos logo pensamos em legumes, verduras e frutas, mas eles também podem ser carnes e laticínios. Ai a diferença se define pela maneira como o animal é criado: rações mais naturais, não confinamentos, tratamentos homeopáticos entre outros cuidados que evitem o contato do animal como substancias químicas e tóxicas.

A alimentação orgânica propicia a limpeza do organismo, e essa desintoxicação acarreta em melhorias na saúde como, por exemplo, por problemas gastrointestinais, mais comuns causados pelas químicas e outras substâncias artificiais contidas nos alimentos normais. Os males causados pela alimentação artificial fazem com que muitos mudem sua forma de pensar sua alimentação. Hoje no Brasil já observamos esses alimentos naturais disponíveis em supermercados, feiras e até em shoppings.

A Bio Gourmet, especializada na produção e venda deste tipo de alimentos é um exemplo, ela mantém um quiosque no Shopping Nações Unidas, região Sul de São Paulo, onde oferece também, lanches e pratos quentes preparados com orgânicos comercializados pela própria marca.

A empresa também investe na contratação de funcionários com formação em nutrição, estudantes e profissionais, para que o atendimento ao consumidor seja o mais completo possível e que seja incentivado ainda mais o consumo destes alimentos.Os produtos que são vendidos no quiosque vêm em sua maioria da Fazenda Tamanduá, que há mais de 10 anos atua com agricultura e pecuária orgânica. Mas existem muitas opções de lugares que estão investindo nesta alimentação orgânica, é só procurar. A alimentação saudável conta agora com mais uma ajuda.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os chás da Camellia Sinensis

Por Letícia Mariane S. Paiva




Chá verde, chá preto, chá branco, chá vermelho... Enfim, eles surgem em diversas cores e estão cada vez mais incorporados ao cotidiano do brasileiro. Na verdade esses chás são derivados da Camellia sinensis, uma erva de conhecimento milenar dos orientais.

Apesar de serem extraídos desta mesma erva eles possuem algumas diferenças. O chá branco, por exemplo, é colhido apenas uma vez ao ano e deriva de folhas novas e botões. Apresenta-se com sabor mais doce e suave que o chá verde e o chá preto. O chá vermelho é fermentado e envelhecido (pode ter mais de 50 anos, apesar de atualmente existir métodos para acelerar esse envelhecimento). Mas apesar dessas diferenças seus benefícios são bastante parecidos.

Esses chás costumam ser famosos por seu efeito emagrecedor. De acordo com especialistas eles aceleram o metabolismo e por isso facilitam a digestão, queima gordura, possuem altas concentrações de antioxidantes, previnem doenças do coração por reforçar as artérias, combate os radicais livres, diminuem as taxas de colesterol ruim, bloqueiam o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos entre inúmeros benefícios.

Devido a estes motivos eles viraram a “moda” da atualidade. O chá verde já era conhecido por seus efeitos para a boa forma e, agora ele vem acompanhado de outros como o chá branco e o vermelho que se apresentam como opções de variedade para os que desejam emagrecer e ter uma vida mais saudável.

Esses chás apresentam benefícios como propriedades antioxidantes, diuréticas, anticancerígenas (inibem o crescimento de tumor, segundo alguns estudos), emagrecedoras e purificadoras.

O chá vermelho é conhecido como devorador de gorduras, acelera o metabolismo do fígado, favorece a redução do colesterol que faz mal à saúde, é desintoxicante, antidepressivo e facilita a digestão, além de inibir o apetite. Mas para um resultado notório é necessário que ele esteja acompanhado de uma alimentação balanceada e exercícios físicos.

O chá branco é extraído das folhas jovens e dos brotos da Camellia Sinensis, possui sabor adocicado e assim como o chá vermelho acelera o metabolismo, queima e ajuda a eliminar a gordura, e neutraliza os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular.

O chá verde, considerado o "verdadeiro" chá, além de todos os benefícios já apresentados também ajuda a prevenir o câncer, graças a uma enzima que evita que as células se tornem tumorais; estimula o metabolismo; acalma as dores de cabeça; ajuda a controlar o colesterol e limita o risco de infarto; previne o aparecimento de cáries e fortalece os ossos, pelo seu conteúdo em flúor.

Por fim o mais tradicional, o chá preto é o que possui maior teor de cafeína, mas sua quantidade ainda é menor que a do café. A bebida tem sabor mais encorpado que as demais e possui tom marrom avermelhado. Ele auxilia na concentração e é vasodilatador, também atenua os perigos de alimentos gordurosos, fazendo com que sigam com mais facilidade para o fígado, que é onde serão destruídas.

Enfim, esses novos ‘artistas’ do cardápio do brasileiro têm tudo para trazer inúmeros benefícios para a saúde de todos e, se acompanhado de uma alimentação saudável e exercícios regulares eles podem sim ser um excelente auxílio para a conquista da tão desejada boa forma.
Leia sobre a história do chá, essa bebida milenar em: http://msn.bolsademulher.com/corpo/a_historia_do_cha-52532-1.html

domingo, 28 de março de 2010

Veganismo X Vegetarianismo

Por Julia Tatto

A dieta Vegana e Vegetariana para algumas pessoas são sinônimos de alface, porem nem todas as dietas são iguais, nem são feitas só de alface e cebola, elas podem ser ricas de proteínas e vitaminas alem de ser muito saborosa.

Para aqueles que ainda não conhecem a dieta vale a pena conhecer um restaurante vegano ou vegetariano, e dessa forma descobrir que pera se comer bem não é necessario sacrificar um animal, ou mesmo o meio ambiente.


Vegetarianismo


É um regime alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, frango e outras aves, etc), bem como alimentos derivados. É baseado fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos.

Muitos motivos levam uma pessoa a seguir essa dieta, alem do respeito aos direitos dos animais. Um dos motivos é a preocupação com o impacto ambiental provocado pela produção dos alimentos e transportamento deles. A idéia é se alimentar de produtos como frutas e cereais, que exigem menos matérias-primas para serem produzidas, por exemplo. Outro motivo é o fator da saúde, como mostra esses estudos científicos promovidos pela ADA (American Dietetic Association) e nutricionistas do Canadá, no ano de 2003.





Atualmente muitos restaurantes tem se especializado na dieta vegetariana, são mais de 50 só em São Paulo, e muitos deles estão catalogados neste site de restaurantes veganos.


Veganismo

São pessoas que não consomem nenhum produto que tenha origem animal, ou tenha sido testado em animais, como alguns cosméticos e produtos de limpeza, também boicotam produtos que incluam algum tipo de exploração animal ou processos de manufactura.

Ser vegano é muito mais que apenas seguir uma dieta alimentar, é uma filosofia de vida baseada no direito dos animais, onde cada animal é tratado como dono de sua própria vida, portanto não deve ser explorado.

Na sua dieta alimentar os veganos excluem carnes, gelatina, lacticínios, ovos e mel. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

Restaurantes Veganos

Vegacy

O Vegacy é aquela opção boa e barata, seu preço que varia de R$ 14,00 e R$ 15,00 agrada aos estudantes, moradores e trabalhadores da região que costumam almoçar lá. Conhecido também pela área da lanchonete, o restaurante, agora ampliado, apresenta diferentes tipos de pizzas, hambúrgueres, doces e tem até açaí.


Rua Augusta, 2061
Tel: 3062-9989
Segunda a Sábado das 11h às 21h30



Vegethus

É o restaurante vegano mais antigo da cidade, possui três filiais e uma delas, a da Consolação, oferece uma cafeteria vegana, com forno à lenha e eventos noturnos acontecendo em todos os finais de semana. Seu cardápio é diferente a cada dia, e conta com pratos conhecidos, porem vegetarianos, como a feijoada, comida árabe, e um pão de queijo, sem queijo.


Para quem se interessar no assunto

Vale a pena assistir o documentario “A Carne é Fraca” feito pelo instituto Nina Rosa, que retrata o malefício da indústria animal sobre o planeta, o meio ambiente, e os próprios animais. O documentário contem cenas fortíssimas, e com certeza já fez muita gente mudar de idéia quanto aos seus hábitos alimentares e estilo de vida. VALE A PENA ASSISTIR.

Brigadeiro, uma deliciosa história brasileira



Por Letícia Vieira

O brigadeiro, doce típico do nosso país, tem uma história política. Para quem não sabia, esse docinho feito da mistura de leite condensado, margarina e chocolate em pó, nasceu em meio às eleições políticas.

A disputa pela presidência da República se dava entre Eurico Gaspar Dutra e o Brigadeiro da Aeronáutica Eduardo Gomes. O Brigadeiro, mesmo sendo homem importante na época, um dos líderes do tenentismo e até fundador do Correio Aéreo nacional, acabou sendo derrotado nas urnas. Porém ele não desistiu, e em 1950 disputou novamente as eleições presidenciais, mas dessa vez com Getúlio Vargas. Seu slogan eleitoral, que dizia: “Vote no Brigadeiro, que é bonito e solteiro”, não lhe rendeu muitos votos, mas maravilhou as mulheres da época, já que Dutra e Getúlio não eram dotados de muita beleza.

Assim, algumas histórias sobre o doce brigadeiro surgiram. A mais famosa conta que as mulheres cariocas, empenhadas na campanha de Eduardo Gomes, faziam o doce, antes chamado de negrinho por conta de sua cor, e vendiam com o nome de brigadeiro em homenagem ao político, para arrecadar dinheiro para sua campanha. Apesar dessa história se passar no Rio de Janeiro, há muitas evidências de que o doce, sem o nome “brigadeiro”, tenha surgido em São Paulo entre as décadas de 20 e 30, pois seus ingredientes básicos eram feitos no estado.

Hoje, tradicionalmente, o doce é muito apreciado em festas, principalmente infantis, logo depois da “hora do Parabéns” e junto com o bolo de aniversário.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobremesas Saudáveis

Por Letícia Vieira

A alimentação, obviamente, é uma parte essencial e vital para a vida do ser humano, já que sem se alimentar não é possível viver. Mas o que é se alimentar de uma maneira saudável? Como isso é possível?

Todos sabem que na modernidade, com toda a rapidez e falta de tempo que possui como características, as pessoas não se alimentam como deveriam. As redes de Fast Food agradecem por isso, mas seu organismo não! A alimentação está para o corpo humano assim como o combustível está para o carro, e é por isso que o consumo dos alimentos deve ser feito de forma adequada à idade da pessoa e ao seu metabolismo. É dos alimentos que são tiradas todas as energias e nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo.

Com todos esses aspectos, as pessoas pensam que se alimentar de uma maneira saudável é comer alimentos ruins, sem gosto ou de má aparência. Mas isso não é verdade. Hoje existem diversas alternativas para contornar esse medo.

O livro Sobremesas Saudáveis, de Adriana Ortemberg, tem 206 páginas que falam sobre o sabor de uma refeição equilibrada e ainda traz sugestões de ingredientes diferentes que podem ser usados para preparar uma sobremesa saudável e muito saborosa.

Conheça também cada grupo de nutrientes necessários para nosso organismo neste link:
http://www.weblaranja.com/nutricao/alimentacao_saudavel.htm.

quarta-feira, 24 de março de 2010

A diversidade da gastronomia brasileira devido às Imigrações gastronômicas

Por Letícia Mariane S. Paiva




A heterogeneidade cultural brasileira é a responsável pelas ricas culinárias que o Brasil possui. Cada cidade, estado e cada região tem um prato típico que representa a cultura, história e característica de seu povo. A lista desses pratos é muito extensa e abrange delícias como: feijoada, moqueca, churrasco, tutu de feijão entre muitos outros.

A culinária brasileira é uma culinária regional, ou seja, cada estado, cidade, região, possuem suas próprias delícias que constituem o típico sabor brasileiro. O sabor do nordeste, por exemplo, é completamente diferente da culinária do sul, centro e sudeste. E essa diversidade de sabores compõe a riqueza da gastronomia brasileira.

Embora existam essas diferenças a origem desses pratos é a mesma. A culinária brasileira nasceu da fusão dos conhecimentos gastronômicos dos indígenas, portugueses e negros.

Dos índios herdamos a nossa base alimentar composta pelas raízes tais como a mandioca, batata e o inhame. Os portugueses ajudaram com as noções de preparo dos alimentos, além do gosto pelo açúcar e consumo da carne de porco. Os africanos nos deixaram o costume de usar os condimentos. E com a forma de se cozinhar a comida com cores e sabores que hoje são típicos da culinária brasileira.

A extensão do território brasileiro só contribuiu para aumentar essa heterogeneidade. No norte e no nordeste a região do Pantanal e o litoral brasileiro despertou o gosto pelo consumo de peixes. Na região sul a influência da culinária dos pampas argentinos e uruguaios trouxe o costume de comer carnes. Os europeus trouxeram o hábito de comer legumes e assim, mediante as influências culturais, geográficas e climáticas foram se constituindo a gastronomia brasileira tal como nos é apresentada atualmente.

Outras culturas estrangeiras foram incluídas e adaptadas à culinária brasileira, mas sem que suas novidades pudessem ser consideradas comidas tipicamente nacionais. Entre os exemplos destacam-se a pizza, a culinária árabe, japonesa, a italiana com seus pães e massas e muitos outros.

E até hoje a gastronomia passa por mudanças. Na verdade a globalização resultou em uma crescente troca de informações e cultura, e a gastronomia não ficou de fora dessa tendência. Ela esta sempre se modificando. A culinária brasileira esta sempre incorporando a sua base novos ingredientes que complementem seu típico sabor, a gastronomia na verdade é uma arte com transformações constantes e a arte brasileira, devido a sua heterogeneidade, se apresenta sempre como uma arte rica e enriquecedora.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Gastronomia como atração turística, motivo de intercâmbio cultural

Por Letícia Vieira

Gastronomia e turismo andam lado a lado. Um complementa o outro em uma harmonia cultural que consegue satisfazer e saciar as vontades de experimentar, tanto a culinária típica, quanto os hábitos e características de quem a prepara.

É assim, nesse intercâmbio cultural, que esses sabores típicos de cada região, país ou povo local, são experimentados pelas mais diversas pessoas, raças, povos... Mas por quê?

Porque o ser humano tem vontade de saborear outra cultura, experimentar outro tempero. Os hábitos alimentares, nos primórdios de sua vida, evoluíram e se modificaram de acordo com a sua própria evolução e com o ambiente que habitava. Esses hábitos, então, foram se modificando cada vez mais até transformar a gastronomia em um elemento simbólico, e não mais apenas uma questão de sobrevivência. Elemento simbólico, pois cada povo tem sua maneira de fazer a gastronomia, tem seu ritual.

Desse modo, pode-se perceber a importância que tem o ritual gastronômico para as pessoas: novas descobertas são vividas, novos sabores são experimentados e novas culturas são adquiridas. Não se pode negar que, com a globalização, ficou muito mais fácil provar os gostinhos típicos de outros lugares do mundo, pois tudo pode ser facilmente encontrado nas prateleiras de importados dos mercados. Mas comprar um produto e experimentá-lo no mesmo ambiente que já habita e com os mesmos costumes não gera novas descobertas, e é por isso que o turismo gastronômico vem a propor essa mudança na rotina. Isso pode acontecer através de festas típicas, como a Oktoberfest, onde as pessoas podem saborear comidas, músicas, vestimentas e costumes alemães, ou através de um giro pelo gourmet global. Como exemplos, pode-se citar o Chile, com suas vinícolas, a França, com sua alta gastronomia, ou os países do Oriente, com a sua culinária mais exótica.

Independente dos sabores, temperos e rituais usados na culinária de cada região, todos têm a capacidade de apreciar essa interação e integração de culturas diferentes que o turismo gastronômico proporciona.

terça-feira, 16 de março de 2010

Culinária Típica

Uma opção deliciosa de conhecer a história do nosso país, a expressão do nosso Povo.
Por Julia Tatto


A cultura de um povo é o reflexo de seus hábitos, estes que são transpassados de geração em geração, e uns dos aspectos mais admiráveis de uma cultura é a sua culinária. Segundo a historiadora Maria L. Leal “cozinhar é uma ação cultural que nos liga ao que fomos, somos e seremos e, também, com o que produzimos, cremos, projetamos e sonhamos”. A culinária de um povo deve ser respeitada e preservada, e mais do que isso ela deve ser valorizada.

Com o crescimento acelerado da cidade, e a falta de tempo dos consumidores, os restaurantes Fast Food cresceram abundantemente desde 1950, quando a primeira rede se instalou no rio de Janeiro. Além disso, os restaurantes Fast Food apresentam um preço normalmente mais acessível à população.Redes do mundo todo tem se instalado no Brasil cada vez com mais freqüência, só na Rua Maria Antonia, ao lado do Mackenzie em São Paulo, é possível encontrar redes de Fast Food japonesa, mexicana, americana e italiana.

Porém, mesmo sendo minoria, muitos restaurantes em São Paulo ainda se empenham em depositar em seus pratos um pouco de cultura regional, de historia. Utilizam receitas que aprenderam com seus avós, temperos típicos, e ambientes que remetem à cidade que de que vieram. A culinária de um povo é o patrimônio imaterial dele, que vale muito a pena conhecer.




Abaixo restaurantes típicos que fazem sucesso na cidade:

Restaurante Baiano - Feijão de Corda

Em 20 endereços por toda São Paulo o restaurante típico nordestino, funciona à la carte, e inclui no menu buchada (c/ arroz, feijão de corda e pirão), carne de sol na manteiga com mandioca, cabrito, mocotó com fava, entre outros. O menu conta também com uma vasta opção de sucos com frutas tropicais (graviola, cajá, caju, manga), e aperitivos, como licor de jenipapo e pequ. Na parte de sobremesas, há delícias como caju em calda, doce de abóbora e mamão com coco e muito mais. A música é ambiente e o lugar tranquilo e agradável.
Quem adora o tempero baiano não pode deixar de visitar!
http://www.feijaodecordarestaurante.com.br/

Restaurante Mineiro – Dona Lucinha

Idealizado pela própria Lucinha o restaurante típico Mineiro faz sucesso por muitos motivos, começando pelo local, a casa possui uma arquitetura que faz lembrar as fazendas do período colonial, 70% dos ingredientes utilizados no restaurante são trazidos da fazenda da família em Minas, uma imensa variedade de comidas típicas e doces e para finalizar mais de 60 tipos de Cachaça.

Quem quiser sentir o verdadeiro sabor da Roça, não pode deixar de ir.
www.donalucinha.com.br

Cozinha Típica Capixaba - Badejo

Regado a peixes e Frutos do Mar, trazidos direto do Espírito Santo, o restaurante presa pela referencia à cultura local. Com decoração simples, e panela de barro, que leva a comida á mesa, o restaurante é conhecido pela maravilhosa Moqueca.

www.restaurantebadejo.com.br


Restaurante Tordesilhas - Cozinha Brasileira

A chef consagrada Mara Salles consegue transpor em seus pratos tudo de melhor que o Brasil oferece, anos de pesquisa pela culinária regional brasileira consagraram o Restaurante Tordesilhas um dos mais famosos e respeitados em São Paulo, da cozinha local. Se for, não deixe de experimentar o prato tradicional de Belém do Pará, Pato no Tucupi, feito com o líquido extraído da mandioca, que forma o molho deste prato e o Jambu, uma verdura que adormece a língua. E não se esqueça de experimentar as cachaças típicas, é claro.
www.tordesilhas.com