quarta-feira, 28 de abril de 2010

A primeira vez no japonês

Por Letícia Vieira

Bom caros leitores, já que minha amiga Julia Tatto escreveu sobre temakerias, nada mais justo do que eu contar minha primeira experiência com esse tipo de comida, que, cá entre nós, é bem exótica né?!

Como boa aluna e representante do curso de Comunicação, sempre gostei de fazer aquele social com os amigos, sair pra balada, pro rock, pro samba... E por que não também um restaurante japonês? Pois é... nosso amigo Lucas resolveu comemorar seu aniversário em um desses. Era o Matsuya . Apesar de sempre torcer o nariz quando me falavam em comida japonesa aceitei o convite e fui lá com a cara e a coragem de quem nunca tinha comido um peixe cru. Prevenida do jeito que sou jantei antes de sair de casa, é claro, e ahhh.. também coloquei meias novas... e se é um daqueles lugares que a gente tem que tirar os sapatos?

Bom, com tudo preparado (ou mais ou menos, já que aquilo ainda me dava embrulho no estômago), cheguei no restaurante com mais duas amigas. Elas não só já tinham experimentado, como também amavam aquilo que chamavam de sushi e sashimi. Eu, não me pergunte como, soube usar direitinho os hashis, aqueles palitinhos que eles usam como talher. Aliás, essa é uma pergunta que não saiu da minha cabeça: Por que usar esse método absurdamente difícil de pegar a comida, ao invés dos nossos tão práticos talheres ocidentais, mais conhecidos como garfo e faca? Mas tudo bem... se alguém souber a resposta me avise!

O restaurante era rodízio e não, não era daqueles que tinham que tirar os sapatos. Os garçons não paravam de servir a mesa com yakissoba, sushi, guioza, rolinhos primavera e aqueles barcos gigantes. Minha primeira vítima foi o rolinho primavera. Olhei pra ele, ele olhou e pra mim e pensei: tudo bem... esse é feito de vegetais e carne.. experimentei, e não é que gostei? Depois foi a vez da guioza e da yakissoba. Gostei desses também, mas confesso que fiquei apaixonada pelo rolinho primavera. Quanto ao salmão, apesar de todas as insistências, realmente não tive coragem de experimentar... isso era demais para a minha primeira vez!

Mas, apesar de todo o sufoco até dar a primeira mordida em quase tudo, acabei gostando daquilo que eu tinha um certo preconceito antes de ter experimentado, adorei a experiência e pretendo fazer isso com a comida árabe, alemã, francesa, italiana, chinesa, americana...

Vocês devem estar se perguntando sobre o aniversário que estava sendo comemorado, não é? Pois bem... foi ótimo, reuniu muito amigos e ainda fez com que eu experimentasse a tão falada culinária japonesa.



E a sua primeira vez, como foi?

Julie & Julia: a vida e a gastronomia

Por Letícia Mariane S. Paiva



Hoje vou falar de cinema. Um tema que adoro e adicionando o tema de gastronomia como o ingrediente chave, aí sim a mistura tem tudo pra dar certo. E é exatamente isso que temos em Julie & Julia. A mistura de culinária, paixões e emoções só podia mesmo resultar nesse sucesso.


O longa foi dirigido por Nora Ephron, e inspirado no livro homônimo de Julie Powell. O enredo narra a historia de Julia (Meryl Streep), que ao desembarcar em Rouen, com destino a Paris, no final dos anos 40, tem sua primeira refeição em solo francês: um linguado tão espetacularmente bem preparado, tão cheio de manteiga, que quase a levou às lágrimas.

Do outro lado do Atlântico, décadas depois, Julie Powell (Amy Adams) tem um emprego monótono, um marido carinhoso (Chris Messina) e uma vida tão sem sobressaltos que chega a ser exasperante. Profundamente entediada e desesperada para fazer algo diferente ela cria um blog batizado de Julie/Julia Project - na vida real, inaugurado em 2003.

Para levar a cabo o projeto, ela se dispôs a preparar as 524 receitas de Mastering the Art of French Cooking, a bíblia da comida francesa traduzida às donas de casa americanas por Julia Child, e registrar no blog suas impressões.


Escrito e dirigido por Nora Ephron, uma das grandes sacadas do filme é justamente entrelaçar a história de Julia e Julie, apesar do tempo que as separa na realidade. A parte de Julia foi inspirada no livro de memórias My Life in France; a de Julie no livro Julie & Julia que começou como o blog citado aí em cima, em que a autora narra parte de sua vida, as delícias e os fracassos de tentar reproduzir alguns clássicos da gastronomia francesa, das receitas mais simples às mais trabalhosas, numa cozinha minúscula no Brooklyn.

O filme intercala a vida de Julia na França e a descoberta do que ela realmente gostava de fazer na vida, comer e cozinhar, com os percalços iniciais até chegar ao sucesso do blog de Julie nos Estados Unidos.


Bem resolvido e bastante divertido, Julie & Julia misturam tudo que uma boa narrativa deve ter: enredo envolvente, personagens complexos e envolventes e principalmente um toque de culinária. Então bom apetite!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Febre dos Temakis

Por Julia Tatto

Além de rápida, barata e muito gostosa o Temaki é uma refeição saudável. Talvez por isso tenha virado febre nos últimos anos na cidade.
O primeiro restaurante especializado em Temaki (temakeria Express) foi aberto em 2004, depois dele muito outros vieram, até 2008 eram 54 temakerias espalhadas pelo Brasil, hoje essa quantidade é muito maior, apenas em São Paulo.

A moda dos Temakis chegou nas baladas luxuosas como a PUCCI em Riviera de São Lourenço, no Litoral de São Paulo, e outras como a Museum e a Pacha, em São Paulo. Porém em preços muito mais caros.

Com essa quantidade de restaurantes as temakerias investem na decoração dos restaurantes, no som ambiente e opções variadas no cardápio.

Só na região do Mackenzie é possível encontrar 4 temakerias, visitamos todas elas:

Makis Place
Rua Maria Antonia, nº 211 Santa Cecília São Paulo, SP
Os atendentes são rápidos e muito simpáticos e o ambiente é super agradável, fresquinho e super fofo, sou cliente assídua de lá. São inúmeras opções de Temakis, muitos deles parecem estranhos, como o Temaki com Nachos, ou a opção com Macadâmias e manga, porém são todos muito saborosos. Eu recomendo o Harumaki, onde você escolhe o sabor, e de sobremesa qualquer sorvete da marca Melona.

Ponkan Sushi & Arte
Rua Piauí, 217 - Higienópolis / Fone: 2667-8054

O ambiente com certeza é o melhor de todos, principalmente se for com muitas pessoas, tem uma mesa gigante lá. O temaki é o maior da região, e que tem mais recheio, porém não tem muitas opções diferenciadas de recheio. O preço é em torno de 10 reais, porém cada ingrediente que você acrescentar é cobrado uma taxa. Ah, eles fazem delivery também.

Red Fish
Soho´s Place – Rua Maria Antonia

Comer temaki no Soho’s, a praça de alimentação da Rua Maria Antonia, não é tão agradável como comer em um restaurante especializado, porém não é só o ambiente que deixa a desejar. Os pratos demoram muito para sair, uma vez esperei 30 minutos por um temaki! Muitas vezes faltam inúmeros ingredientes do cardápio, e no lugar do cream-cheese, queijo brie ou da maionese os Temakis são incrementados com Polenguinho, tem quem goste, eu não.

TeMack
Terceiro andar do prédio da Piauí do Mackenzie

São poucas opções de temakis, porém são deliciosos, e a minha parte preferida é que, além do Molho Shoyo, eles disponibilizam molho Tare para colocar nos Sushis e temakis, meu molho preferido. Virei fã.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um giro pelos sabores do mundo sem sair de São Paulo


Por Letícia Mariane S. Paiva

Eu vim morar em São Paulo aos 17 anos. Nasci e morei até então em São José dos Campos, cidade que fica cerca de uma hora e meia da capital paulista. Vinha sempre pra São Paulo, mas confesso que morar aqui me assustou no início. São José não é uma cidade pequena, apesar de ser interiorana ela é bem desenvolvida, mas nada que chegue nem perto de se comparar com São Paulo. Aqui é todo um mundo!

Estava pensando outro dia que podemos conhecer inúmeras culturas, de todo o mundo sem sair da cidade de São Paulo. E isso me fez pensar em como seriam os números da gastronomia paulistana. Então, resolvi pesquisar e saber mais sobre essa área que parece ser tão movimentada na cidade e, como resultado, obtive dados surpreendentes.

Eu não sabia, mas a cidade de São Paulo é reconhecida internacionalmente como uma das maiores capitais gastronômicas do mundo! A diversidade é tanta que se pode “viajar” pelos pratos típicos de todo o mundo sem sequer pensar em deixar a cidade. Pra se ter uma noção dessa diversidade gastronômica, se o paulistano fosse comer em um lugar diferente por dia, ele iria levar 34 anos e meio para conhecer todos os restaurantes da cidade.

Distribuídos pelos vários bairros da cidade estão 12,5 mil restaurantes e mais de 15 mil bares, de acordo com os dados da ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo). E tem mais! Com tantos estabelecimentos, a cozinha paulistana funciona 24 horas por dia, sete dias por semana! E é servido de tudo, desde o mais tradicional “prato feito”, o famoso “PF”, até os pratos mais requintados da culinária internacional. Ou seja, o que não faltam são opções para todos os paladares e bolsos.

Mas existem aqueles que são unanimidade mesmo com essa apertada concorrência. Como exemplo, temos a pizza, que com o toque brasileiro ficou melhor que a italiana, os sushis e sashimis que não devem nada aos dos restaurantes japoneses, o churrasco de rodízio, que deixa o argentino “no chinelo”, e os pães, portugueses, italianos, franceses, caseiros... que sempre estão entre os preferidos dos moradores dessa capital gastronômica.

Mas, como São Paulo é uma cidade gigantesca, com mais de 10 milhões de moradores, a demanda por comida é forte. E de novo esses espaços gourmet não deixam nada a desejar. São produzidos por minuto na cidade, 7.200 pãezinhos, 720 pizzas e 258 sushis, isso todos os dias da semana!

Enfim, nesses dois anos e meio que estou aqui na cidade já pude notar que, nesse ritmo de correria típico do paulistano, encontramos todos os sabores do mundo sendo produzidos em São Paulo. Confesso que não fui nem a 1% dos restaurantes, bares, padarias e cafés da cidade, mas os que visitei, os que vi apenas por passar por perto e, dos que tive noticias, pude perceber que esta cidade é acolhedora em muitos sentidos, principalmente no gastronômico.

domingo, 18 de abril de 2010

Brasil Cachaça 2010

Por Letícia Vieira

Tradicional do Brasil, a cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, só perdendo para a cerveja. Também conhecida como “água que passarinho não bebe”, a cachaça se difundiu rapidamente, em especial pela facilidade em sua produção e os baixos custos envolvidos nela. Hoje o mercado do setor é muito aquecido e movimenta muito mais dinheiro do que se pensa.

O 5º ano consecutivo do evento Brasil Cachaça 2010 acontece entre os dias 27 e 29 de abril no Expo Center Norte e mostra os destilados brasileiros como uma oportunidade de negócios. Entre os frequentadores estão jornalistas, consumidores qualificados e empresários do ramo que vão ao evento, principalmente, em busca da expansão de seus negócios e da visibilidade da empresa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Grandes Chefs Brasileiros




Por Julia Tatto

De uns anos para cá os chefs brasileiros passaram a ter um respeito diferenciado no cenário internacional, e o reconhecimento é merecido. Eles conseguem transformar o simples ato de comer em um grande momento de prazer. Quem pode pagar por esta arte gastronômica não pode deixar de experimentar os quitutes destes verdadeiros artistas.

Alex Atala, chef de cozinha do restaurante D.O.M, que figura entre os 50 melhores do mundo, foi eleito como chef do ano pelo Guia Quatro Rodas 2006. Além do restaurante, Atala também cria maravilhosas e exóticas caipirinhas em seu bar, Dalva e Dito cuja mais famosa é uma caipirinha feita com “priprioca” uma planta da Amazônia.


Carla Pernambuco nasceu e cresceu em Porto Alegre, famosa e premiada, a chef continua pesquisando muito, já publicou cinco disputados livros de receitas, atualmente é chef da restaurante Carlota, de cozinha multicultural.

José Barattino, adepto da culinaria italiana contemporânea, comanda a cozinha da Emiliano, em Mogi das Cruzes. Aprendeu a culinária com seu avô, que era cozinheiro, mais tarde ganhou um estagio no restaurante Espanhol El Bulli, de Farran Adrià.



Mara Salles, chef do famoso restaurante especializado em cozinha brasileira Tordesilhas, aprendeu a cozinhar quando era pequena, vendo sua mãe. Atualmente também leciona Gastronomia na Universidade Anhembi Morumbi, e estuda ingredientes exóticos e tradicionais brasileiros.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O cafezinho de todo dia pode trazer benefícios à saúde


Por Letícia Vieira


Diversas pesquisas são feitas para mostrar os benefícios do cafezinho diário, costume tão presente na cultura brasileira. Uma dessas pesquisas associa esse hábito à diminuição dos riscos de diabetes tipo 2.

Os antioxidantes presentes na bebida podem diminuir os danos às células que causam a doença. Além disso, estudos feitos com cafés também descafeinados, constataram que esses antioxidantes estão mais presentes no café, do que em muitas frutas, ao contrário do que se pensava.

Assim, fica comprovado que o costume de tomar um cafezinho após o almoço ou nos intervalos do trabalho é bem mais do que espantar o sono. Além de diminuir os riscos de diabetes , propriedades anti-inflamatórias também podem reduzir os efeitos da cirrose e do câncer de fígado. Contudo, é importante lembrar que a cafeína em excesso pode trazer problemas cardíacos, como o aumento da pressão arterial.

sábado, 3 de abril de 2010

A culinária durante a Páscoa


Páscoa e culinária são duas palavras que, juntas, lembram chocolate. Mas além desse ingrediente especial dessa época do ano, a gastronomia da Páscoa também se remete à antiga tradição religiosa de que não se pode comer carne vermelha.

Os religiosos não comem carne nesse dia, pois a sexta-feira da paixão ou sexta-feira santa, celebra o dia da morte de Jesus Cristo. Então, em respeito a essa data, evita-se comer a carne vermelha. Em substituição a ela, muitas pessoas comem peixes e frutos do mar.

Devido à diversidade cultural no Brasil e em suas regiões, cada local tem sua tradição na época da Páscoa. No Norte e Centro-Oeste predominam os peixes de água doce, no Nordeste, principalmente na Bahia, usa-se muito azeite de dendê, leite de coco e pimenta, por conta das tradições africanas bem marcadas na região. Já no Sudeste, predomina-se a culinária portuguesa com seu típico bacalhau, e na região Sul, a proximidade com os argentinos e uruguaios fazem com que sua culinária seja muito parecida com a desses povos.

Mas, independente da região, todos mantêm o costume de presentear outras pessoas com ovos de Páscoa. Essa tradição também nasceu na Igreja, que instituiu o ovo como símbolo oficial da data religiosa. Ovo porque esse alimento representa nova vida, assim como a ressurreição de Cristo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gastronomia no Cinema
















O que esses dois filmes tem em comum? Ambos são muito bons, tratam de gastronomia e sim, “Sem Reservas” (2007) é um remake de “Simplesmente Martha” (2001).

Gastronomia, este tema nunca esteve tão em alta, a culinária que sempre foi apreciada é sinônimo de requinte, o prazer a mesa, um prazer que faz com que muitos gastem fortunas, se inspirem, estudem a fundo e se esforcem ao máximo, em busca do sabor perfeito.

Em “Sem Reservas”, do diretor Scott Hicks, Catherine Zeta-Jones interpreta a durona Chef de Cozinha Kate, que não tem o mesmo sucesso na vida pessoal quanto o sucesso na cozinha, perfeccionista, ela terá que aprender a conviver com Nick Palmer, Aaron Eckhart, que passa a integrar sua equipe, e é tão bom quanto ela. Para completar sua irmã morre, e Kate terá que cuidar de sua sobrinha, interpretada pela fofa Abigail Breslin. O filme meio drama, meio comédia e meio romance emociona qualquer um, e aumenta mais a paixão pela alta gastronomia.

Vale a pena assistir!

Trailer de Simplesmente Martha, inspiração para o filme Sem Reservas



Cena muito boa do filme Sem Reservas